Jornal Estado de Minas

Ban Ki-moon considera primavera árabe a revolução da esperança

"A Líbia é um exemplo da capacidade do mundo de chegar a um entendimento para proteger um povo quando seus próprios dirigentes não podem ou não querem fazê-lo", afirmou Ban

AFP
- Foto: MARK GRAHAM
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou nesta quinta-feira em Sydney que a "revolução da esperança" no norte da África e na Costa do Marfim é uma mensagem para os outros países sobre o imperativo democrático e a vontade popular.

"Uma revolução da esperança se elevou na África do Norte e além", declarou Ban Ki-moon em um discurso na Universidade de Sydney, no qual mencionou Líbia, Síria e Costa do Marfim.

"A Líbia é um exemplo da capacidade do mundo de chegar a um entendimento para proteger um povo quando seus próprios dirigentes não podem ou não querem fazê-lo".

"Os líbios e os outros assumiram muitos riscos para defender as liberdades fundamentais e os direitos humanos. Agora precisam de nossa ajuda para apoiar as transições democráticas", disse.

"Do mesmo modo, quando o presidente da Costa do Marfim (Laurent Gbagbo) tentou roubar uma eleição com um banho de sangue este ano, a ONU atuou e impediu", recordou Ban.

"Com esta intervenção, enviamos uma mensagem clara aos países da região, a de que a democracia e a vontade popular devem ser respeitadas", concluiu.