"A discussão ocorre em torno desse tema de voltar para os níveis pré-existentes" ao terremoto de 12 de janeiro de 2010, depois do qual as forças de paz das Nações Unidas aumentaram de 9.000 homens para 12.250, dos quais 8.700 soldados e 3.500 policiais.
Patriota acredita que essa decisão será adotada a partir da renovação do mandato da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), em 15 de outubro, quando o Conselho de Segurança debate o futuro do país. "O novo mandato já estabeleceria esse novo nível, mas isso precisa ser discutido com os demais países do Conselho de Segurança e com o próprio governo haitiano", indicou.
No entanto, o ministro lembrou que os países sul-americanos representam pouco mais de 40% dos efetivos militares da Minustah. "Há uma convergência de ideias e de visões sobre como devemos negociar este novo mandato", afirmou. "E sempre em um plano de reafirmação de compromisso da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) com a paz, a segurança e o desenvolvimento econômico, social, institucional do Haiti com as Nações Unidas".
O Brasil exerce o comando militar da Minustah, mobilizada em junho de 2004 e formada por 18 países, em sua maioria latino-americanos, como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai.
A Minustah foi criada pela ONU para substituir a força multinacional de 3.600 soldados, composta principalmente por americanos e franceses, formada em fevereiro de 2004 para restabelecer a segurança e facilitar a distribuição de ajuda humanitária ao país após a saída forçada do ex-presidente Jean Bertrand Aristide