Jornal Estado de Minas

Irmão diz que Michael Jackson morreu por cobiça, poder e dinheiro

AFP
Michael Jackson morreu em 25 junho de 2009 por uma overdose de propofol - Foto: REUTERS/Spencer Weiner/Pool/File O cantor Michael Jakson foi levado à morte por uma mistura de cobiça, poder e dinheiro em seu entorno, afirmou o irmão do "rei do pop" Jermaine.
O irmão de MJ disse ainda que o médico particular do artista era cardiologista e não anestesista, assim não tinha poder para receitar o anestésico cuja overdose matou o cantor.

Jermaine Jackson, que fez as declarações pouco antes do início do julgamento por homicídio do médico Conrad Murray, disse que a equipe do irmão não cuidou dele e que Jackson foi estimulado a participar de uma lucrativa série de shows com a saúde, física e mental, abalada. "Por quê ninguém nos chamou, a mim ou Jackie, Tito ou Marlon para dizer 'venham cá, seu irmão não está agindo normalmente. Se tivessem nos ligado, hoje ele estaria vivo. Nós o teríamos levado ao hospital", disse em entrevista ao canal CNN.

Ao ser questionado sobre os motivos que impediram a equipe de levar o cantor a um hospital, foi taxativo: "Porque queriam que o show continuasse, apenas por isto, esta é uma história de cobiça, poder e dinheiro".

Murray comparecerá ao tribunal no dia 27 de setembro para o julgamento por homicídio culposo pela morte de Jackson, em junho de 2009, por uma overdose de propofol, anestésico receitado para permitir o sono do "rei do pop".

Jermaine Jackson afirmou que os advogados do médico tentarão apresentar o irmão como um viciado. Também negou que Michael obrigasse Murray a receitar mais propofol.