No discurso, considerado por todos "pró-israelense", Obama se declarou contrário ao pedido de adesão plena de um Estado da Palestina às Nações Unidas.
O principal sindicato palestino convocou manifestações na sexta-feira em todo o mundo árabe diante das embaixadas americanas.
Um alto funcionário do ministério palestino da Informação, Mutawakil Taha, acusou Obama de atuar "como um colono israelense".
"Quarenta e dois vetos americanos na ONU permitiram a Israel continuar impondo o apartheid na região. O discurso de Obama desmascarou os Estados Unidos, que fingem apoiar as revoluções árabes", declarou à AFP.
Obama afirmou no discurso que não existe um atalho para a paz no Oriente Médio.