“Vamos reagir com nossas vozes e canções contra a guerra, pela paz e pela vida", disse Chávez, em entrevista por telefone à agência pública da Venezuela. O presidente ainda está em Havana, em Cuba, onde se submeteu à sessão quimioterápica para a cura de um câncer.
Em junho deste ano, Chávez foi diagnosticado com um tumor maligno, durante visita a Cuba. Logo depois, ele fez uma cirurgia para a retirada de um abcesso na região pélvica e iniciou o tratamento contra um câncer. Nos últimos meses, Chávez perdeu cerca de 20 quilos e está careca, também reduziu as atividades políticas. Mas disse que voltará ao ritmo normal em dezembro.
Em entrevista nessa quarta-feira, o presidente venezuelano condenou a posição de líderes mundiais de crítica à Síria – que enfrenta manifestações populares contra o governo do presidente Bashar Al Assad, que reage de forma violenta – ; ao Irã – que está sob sanções por insistir na execução de um plano de energia nuclear – e à Líbia, que está sob exclusão aérea determinada pelas Naões Unidas.
Segundo Chávez, o mundo deve parar para refletir e pedir inspiração a Deus. "Parece que querem nos levar ao caminho da loucura", disse o presidente. Cantarolando uma música popular na Venezuela, ele acrescentou que “não basta rezar” e que sente que “faltam muitas coisas para alcançar a paz".