"Não vacilamos em agir com a máxima severidade e rigor que as circunstâncias exigem", afirmou o vice-presidente, lembrando que "a justiça militar processou com prisão os cinco indivíduos denunciados por crimes militares cometidos e submeteu o caso à justiça penal ordinária".
"Chegaremos até as últimas consequências para esclarecer o ocorrido e punir os culpados", disse Astori.
Integrantes da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), os cinco capacetes azuis foram processados no âmbito militar por crimes de desobediência e omissões no serviço, o primeiro com pena mínima prevista de quatro meses e máxima de quatro anos, e o segundo com pena máxima de três anos.
A opinião pública uruguaia ficou revoltada com a divulgação na internet de um vídeo de 45 segundo no qual um grupo de ao menos quatro soldados mantinha com o rosto para baixo um jovem haitiano sobre um colchão no chão e com as mãos para trás.
Quanto ao tema central desta Assembleia Geral, Astori afirmou que o Uruguai considera "reunidas" as "condições necessárias" para o reconhecimento de um Estado palestino.
"O povo palestino tem legítimo e pleno direito de se constituir como Estado", disse Astori.
"Mas o povo judeu também tem um direito irrenunciável de viver em paz habitando um país seguro e livre de ataques terroristas, que o Uruguai sempre rejeitou e condenou", acrescentou.