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Na sequência, escutaram uma forte explosão. Ao sair de suas residências, assustados, viram que duas casas e um estabelecimento comercial haviam sido arrasados. A explosão matou Silvia Espinoza Infante, de 43 anos, além de ferir outras sete pessoas. "Parecia uma cena de bombardeio", explicaram os moradores.
A divulgação de duas fotos amadoras que mostravam de forma difusa o clarão da "bola de fogo" no céu aumentou as especulações sobre o caso. Por precaução, as autoridades enviaram uma equipe para medir os níveis de radiação.
"É uma incógnita", declarou Lucia Sendon, diretora do Planetário de Buenos Aires. "Seria necessário encontrar algum vestígio, se isto fosse o resultado de um meteorito. As probabilidades de que uma coisa assim aconteça são baixas...mas existem".
Outras hipóteses indicavam que poderia ser o resto de algum satélite espacial ou de outro tipo de "sucata espacial". "No entanto, não deveriam ser restos do satélite americano que caiu na madrugada do sábado sobre o Oceano Pacífico, já que isso ocorreu 48 horas antes da explosão em Esteban Echeverría", sustentou Mariano Ribas, coordenador de astronomia da mesma instituição.
A hipótese de uma explosão de gás na parte interna das casas foi descartada, já que os botijões que estavam dentro das residências estavam intactos entre os escombros. "Não foi uma explosão de gás", sustentou o chefe do corpo de bombeiros, Guillermo Pérez.
O prefeito de Esteban Echeverría, Fernando Grey, visitou ao lugar do acidente poucas horas depois da explosão. "Não quero entrar em hipóteses", respondeu quando os jornalistas lhe perguntaram sobre a possibilidade de um meteorito ou um satélite. "Mas, posso dizer que foi uma desgraça", afirmou, enquanto caminhava ao lado dos escombros.