A decisão dos europeus ocorre no mesmo momento em que o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Al Moualem, responsabiliza os países ocidentais pelo agravamento da crise. Segundo ele, há ações externas que tentam manipular líderes populares em atos contra o governo.
Desde o começo deste ano, Assad enfrenta manifestações diárias que contestam seu governo. Em reação, o presidente determinou a repressão aos manifestantes. Moualem disse ainda que a onda de violência na Síria acompanha as decisões sobre sanções ao país lideradas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. De acordo com ele, as restrições impostas pela comunidade internacional ameaçam “a subsistência do povo sírio”.
De acordo com dados de organizações não governamentais, cerca de 2,6 mil pessoas morreram na Síria em decorrência dos confrontos. Jornalistas estrangeiros não têm autorização para entrar na região.