Malki disse que os palestinos têm garantias de votos "sim" de Líbano, Rússia, China, Índia, África do Sul e Brasil, além das novas confirmações de Nigéria e Gabão. "Nós estamos trabalhando com Bósnia, Colômbia e Portugal", acrescentou. O ministro pretende visitar a Bósnia em breve, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, fará escalas em Colômbia, Portugal, Honduras e República Dominicana durante um giro em outubro. Abbas também falará em Estrasburgo em 6 de outubro, segundo o ministro.
Os palestinos precisam de pelo menos nove votos no Conselho de Segurança a favor de sua campanha para o Estado palestino tornar-se membro pleno da Assembleia Geral da ONU. Mesmo com esses votos, porém, os Estados Unidos já afirmaram que usarão seu poder de veto para bloquear a requisição. De qualquer maneira, os palestinos buscam a vitória diplomática de assegurar a maioria no CS.
Abbas entregou a solicitação na sexta-feira, pouco após discursar na Assembleia Geral. O CS enviou o pedido para um comitê que deve se reunir na sexta-feira. A medida foi criticada por Washington e dividiu os membros da União Europeia.
Os EUA e Israel defendem que o Estado palestino seja formado apenas através de negociações com os israelenses, que estão paralisadas.