(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Opositor de Chávez reúne-se com Sarney, FHC e Collor

Leopoldo López espera que as primárias de fevereiro o tornem candidato da plataforma opositora Unidad para ganhar as eleições contra Chávez em 2012


postado em 06/10/2011 16:14 / atualizado em 06/10/2011 16:28

Líder da oposição venezuelana, Leopoldo Lopez é recebido por Sarney em Brasília(foto: AFP PHOTO/Pedro LADEIRA)
Líder da oposição venezuelana, Leopoldo Lopez é recebido por Sarney em Brasília (foto: AFP PHOTO/Pedro LADEIRA)
O líder opositor venezuelano Leopoldo López, que deverá concorrer com Hugo Chávez nas presidenciais de 2012, buscou no Brasil a "solidariedade" dos três ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e Fernando Collor de Mello, com os quais se reuniu. O presidente do Senado, José Sarney, "está muito atento e sabe o que está acontecendo na Venezuela", disse López depois de ser recebido pelo ex-presidente nesta quinta-feira. O líder do partido Voluntad Popular (centro-direita) e ex-prefeito do rico município de Chacao em Caracas, de 40 anos, foi recebido por Collor na quarta-feira e por FHC na terça-feira, para os quais pediu "a compreensão do que está acontecendo na Venezuela, solidariedade com nossa luta pela democracia e os direitos", explicou López à AFP. Os três ex-presidentes são críticos do governo de Chávez, apesar de FHC ter sido seu aliado quando era presidente. Apesar de integrar a coalizão do governo brasileiro, que é um aliado da Venezuela, Collor e Sarney opuseram-se à entrada desse país no Mercosul, alertando sobre medidas "contra os princípios democráticos". López, que não se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, grande aliado de Chávez, elogiou o compromisso da atual presidente, Dilma Rousseff, com a defesa dos direitos humanos. López começou sua viagem pelo Paraguai, e em outra viagem da qual não deu datas pretende ir a Argentina, Uruguai e Colômbia, explicaram seus assessores à AFP. "Assim como a Venezuela foi muito solidária na promoção da democracia e do respeito aos direitos humanos quando Brasil, Argentina e Chile lutavam pela democracia, hoje nós buscamos solidariedade e a compreensão" da região, disse. A Corte Interamericana de Direitos Humanos avaliou em setembro o direito de López de se inscrever como candidato, declarando inválida sua inabilitação de 2005.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)