Nas reuniões que Dilma teve com o presidente da Turquia, Abdullah Gul, o acirramento das tensões na Síria foi tema das conversas. Turquia e Brasil se dispõem a ser interlocutores na tentativa de buscar uma solução pacífica na região. Ambos os governos condenam a violência e a forma como Assad conduz o processo político no país.
Na sexta-feira, Mechaal Tamo, um dos líderes da oposição curda, foi assassinado. A morte de Tamo gerou novas manifestações que foram contidas em meio a conflitos com forças policiais. Os atos de violência na Síria ocorrem três dias depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas não ter conseguido aprovar uma resolução que pedia o envio de observadores de direitos humanos ao país.
Em seu último dia na Turquia, a presidenta Dilma Rousseff irá a Istambul, a única cidade do mundo localizada entre dois continentes – a Europa e a Ásia. Até o início do século 20, era a capital do Império Otomano e símbolo de modernidade, cultura e preservação do mundo antigo.
Há áreas de Istambul tombadas pelo Patrimônio Histórico da Humanidade. A cidade disputa a indicação para sediar os os Jogos Olímpicos de 2020. Dilma deixa a cidade por volta das 21h (15h em Brasília) e chega no domingo às 4h a Brasília. A agenda dela neste domingo não tem compromissos oficiais.