"É um grande passo para o processo de Memória, Verdade e Justiça que recebeu no Uruguai um novo impulso, após a aprovação da lei que declarou imprescritíveis os crimes da ditadura", ressaltou o secretário argentino de Direitos Humanos, Eduardo Luis Duhalde.
A jovem, sequestrada grávida na Argentina em 1976 junto com seu marido Marcelo Gelman, foi transferida para Montevidéu em meio à Operação Condor, nome dado à repressão coordenada das ditaduras sul-americanas nos anos 70.
María Claudia García deu à luz no Hospital Militar de Montevidéu e sua filha, Macarena, ficou com um policial uruguaio. Macarena recuperou sua identidade há 11 anos. Marcelo Gelman foi assassinado e seu corpo identificado em 1989, enquanto María Claudia García permanece desaparecida.