Israel decidiu construir 2.000 residências em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia e congelar provisoriamente a transferência de recursos à Autoridade Palestina, como medida de retaliação pela admissão da Palestina como membro de pleno direito da Unesco, informou neste terça-feira à noite uma fonte oficial.
"Estas medidas foram tomadas pelo fórum dos oito principais ministros sob a presidência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, como sanção após a votação na Unesco", indicou esta fonte à AFP. "Vamos construir 2.000 residências, incluindo 1.650 em Jerusalém, e o restante nos assentamentos de Maalé Adoumim e de Efrat (no sul de Belém, na Cisjordânia)", indicou esta autoridade, que pediu para não ser identificada.
"Ele também decidiu congelar provisoriamente as transferências de fundos destinados à Autoridade Palestina, até que uma decisão definitiva seja tomada", acrescentou este alto funcionário.