Cerca de 5.000 manifestantes do movimento anti-Wall Street, aos quais se uniram professores que pedem subsídios para a educação pública, se manifestaram nesta quarta-feira em Oakland (Califórnia). O acampamento dos militantes do Ocupe Wall Street de Oakland havia sido evacuado na semana passada pela polícia, em meio de enfrentamentos entre os manifestantes e os oficiais, que resultaram em centenas de detidos e feridos, entre eles um ex-combatente da guerra do Iraque.
Os manifestantes tentaram sem sucesso fechar o porto de Oakland, um dos mais importantes dos Estados Unidos. A prefeita da cidade, Jean Quan, criticada por sua gestão das manifestações, emitiu um comunicado pedindo calma. "O chefe da polícia, Howard Jordan, e eu estamos decididos a respeitar o direito de todos os manifestantes, mas é nosso dever garantir a segurança da população", disse. O movimento nascido em Nova York provoca interesse tanto pelos temas que aborda - crescentes desigualdades, poder do mundo das finanças - como pela renda que pode gerar a partir de produtos como camisas e gorros com o nome.