A mãe do fundador WikiLeaks, Julian Assange, de 40 anos, e seu advogado, iniciaram nesta quinta-feira pressão sobre o governo australiano a fim de que este intervenha para que Assange não seja extraditado do Reino Unido para a Suécia. Eles alegam que o fundador do site poderá não receber um julgamento justo.
O australiano Assange perdeu na quarta-feira uma batalha amarga para que sua extradição da Grã-Bretanha para a Suécia fosse bloqueada. Na Suécia ele deverá enfrentar processo por estupro e agressão sexual.
Dois juízes do Tribunal Superior de Londres rejeitaram os argumentos de Assange, que queria que sua extradição fosse considerada ilegal. Ele, por intermédio de seu site, vem divulgando, há algum tempo, dados secretos de diversos governos ao redor do mundo.
Assange tem 14 dias para levar o caso à Suprema Corte, a mais alta autoridade legal do Reino Unido. Seu advogado, Geoffrey Robertson, pediu para que as autoridades australianas entrem em cena. "Acho que Camberra pode ter de fazer algo sobre isso", frisou o advogado.