O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, disse nesta sexta-feira que a Grécia não vai promover o referendo sobre o plano europeu para a saída da crise. A decisão de fazer um referendo foi feita pelo primeiro-ministro grego, Georges Papandreu, no início deste mês e causou polêmica entre os líderes europeus, principalmente a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Em um comunicado, Venizelos confirmou a decisão do primeiro-ministro. Ele também diz que o governo vai lutar hoje à noite pela aprovação da moção de confiança à gestão de Papandreu %u201Cpara obter o maior consenso possível%u201D. "O objetivo é garantir a aplicação do acordo de redução da dívida da Grécia concluído pela zona euro em Bruxelas na semana passada. O acordo garante que a Grécia permaneça na zona do euro, respeita os sacrifícios do povo grego e abre a perspetiva de um regresso da economia à normalidade, explica Venizelos. O ministro fez os contatos telefônicos com os responsáveis da zona euro para informar a decisão, enquanto aguarda o discurso que deverá ser feito hoje à noite pelo primeiro-ministro grego, antes da votação da moção de confiança, no Parlamento. O resultado da votação poderá definir o futuro de Papandreu no cargo. Um resultado negativo pode enfraquecê-lo politicamente.