O pré-candidato republicano à presidência Herman Cain negou nesta terça-feira as acusações de assédio sexual apresentadas contra ele. Cain anunciou que concederá uma entrevista coletiva nesta terça-feira e informou que sua campanha continuará, em declarações ao canal ABC.
Sharon Bialek, mãe de um adolescente de 13 anos, acusou na segunda-feira o republicano, que já havia sido acusado por outras duas mulheres que permanecem no anonimato, de ter tentado obter favores sexuais durante uma reunião em julho de 1997 em Washington, quando ela entrou em contato em busca de emprego.
Bialek leu uma declaração afirmando que Cain "meteu a mão sob sua saia e puxou sua cabeça para aproximá-la do seu sexo quando os dois estavam em um carro, após um jantar". "Senhor Cain, apenas admita que fez isto. Admita que teve um comportamento impróprio", disse a mulher, que falou em "nome de todas as mulheres assediadas sexualmente". "Todas as acusações de assédio contra Cain são completamente falsas. Cain jamais assediou ninguém", afirma um comunicado divulgado pela equipe de campanha do republicano poucos minutos depois da entrevista coletiva de Bialek, que estava acompanhada por uma célebre advogada feminista, Gloria Allred.