Desde 2006, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), formada por tropas do Brasil e de vários países, está no território haitiano. Este ano, porém, a ONU determinou a saída da missão. O ministro da Defesa, Celso Amorim, também é favorável à medida. Para ele, a missão cumpriu seu dever de conter as gangues que atuavam no país.
O presidente do Haiti, Michel Martelly, que assumiu este ano o poder, avisou que entre suas prioridades está a recriação das Forças Armadas e o fortalecimento da Polícia Nacional. Com elevado índice de desemprego, uma economia frágil e carências em vários setores, o Haiti sofre com a ação de grupos criminosos, principalmente na capital, Porto Príncipe.