A manifestação, na qual participam tanto partidos islamitas como liberais e de esquerda assim como movimentos pela democracia que organizaram a revolta de janeiro de fevereiro, ganhará força no início da tarde, depois da tradicional oração muçulmana das sextas-feiras.
Mas milhares de pessoas já se encontram reunidas na praça Tahrir, lugar emblemático da revolta que provocou a queda do presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro.
O pedido para a manifestação foi feito na quarta-feira pela Irmandade Muçulmana, depois da decisão do governo sob tutela do exército de continuar com seu projeto de redação de uma "declaração de princípios fundamentais da Constituição".
Esta carta, que a princípio foi pedida por liberais e laicos, poderá limitar a margem de ação da comissão que deverá redigir a futura Constituição.