Aisha Kadafi, filha do ex-líder líbio Muamar Kadafi, derrubado do poder no final de agosto e morto no dia 20 de outubro, pediu a queda do governo interino líbio em uma mensagem de áudio divulgada pela rede de televisão árabe Arrai, com sede em Damasco. "Vinguem o sangue de seus mártires. Rebelem-se contra o novo governo", declarou Aisha nesta mensagem divulgada na terça-feira.
Aisha, seus irmãos Mohamed e Hannibal, sua mãe Safiya e diversos membros da família Gaddafi, principalmente crianças, foram autorizados no final de agosto a entrar na Argélia, por "razões estritamente humanitárias", segundo Argel.
Ela destacou que seu pai, morto depois de ter sido capturado pelas forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) em seu bastião de Sirte, "não tinha abandonado" o povo líbio.
Em setembro, Aisha Kadhafi havia chamado de traidores as novas autoridades líbias. O chefe da diplomacia argelina, Murad Mdeleci, havia considerado essas declarações "inaceitáveis", afirmando que a filha de Kadafi não levava em conta seus "deveres" com o país que a acolheu.
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Filha de Muamar Kadafi pede derrubada do governo líbio
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