"Quando ontem me comunicaram seu falecimento eu me senti sem ar" disse Cristina. Heyn militava no grupo peronista (justicialista) La Cámpora, um dos mais leais a Cristina e comandado por Máximo Kirchner.
Cristina lembrou que Heyn, jovem de uma família de posses, não quis imigrar à Espanha com seus pais quando a Argentina atravessou uma severa crise em 2001 e esteve nos protestos de 20 de dezembro daquele ano, quando o então presidente argentino Fernando de la Rúa renunciou ao cargo, em meio à crise econômica e social sem precedentes que abalava a Argentina.
A polícia uruguaia apreendeu o microcomputador e o celular de Heyn para análise. O comissário José Luis Roldán, relações públicas da polícia de Montevidéu, disse que a perícia sobre a morte de Heyn não levará muito tempo, "dada a situação, o lugar e a vítima. A polícia técnica trabalha rapidamente", disse. Segundo ele, não existem sinais de violência no corpo e o jovem morreu por enforcamento, afirmou o médico legista da polícia uruguaia. A polícia trabalha como uma "hipótese primária" de suicídio, embora o jovem não tenha deixado nenhum bilhete ou nota explicando o ato.