Em outubro, a Turquia expulsou o embaixador israelense em Ancara e rompeu os contratos militares e de defesa com Israel. "Durante anos, o governo israelense se negou a reconhecer o genocídio por razões cínicas, estratégicas e econômicas, ligadas a suas relações com a Turquia", lamentou Zahava Gal-on, deputada do partido de esquerda Meretz, que apoia o projeto de lei. Mas o presidente do Knesset (Parlamento), Reuven Rivlin, afirmou que a questão não é política.
O massacre de armênios em 1915 (1,5 milhão segundo os armênios) foi reconhecido em 1985 como um genocídio pela ONU, mas a Turquia rejeita esta classificação e afirma que estas pessoas morreram em combates e em deportações. Na semana passada, os deputados franceses aprovaram em primeiro turno um projeto de lei que pune com prisão aqueles que negam o genocídio armênio, uma decisão que provocou uma crise severa na relação com a Turquia.