O desemprego afeta 8,6% da população economicamente ativa da Itália, o que representa um aumento com relação a outubro, quando se situou a 8,5%, e afeta principalmente os jovens, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).
O índice de desemprego juvenil, que compreende trabalhadores entre 15 e 24 anos, aumentou consideravelmente, situando-se a 30,1% em novembro de 2011, o nível mais alto alcançado desde que começaram a contabilizar mensalmente tais dados, em 2004. Segundo o Istat, o número de pessoas que buscam um emprego chegou a 2,142 milhões em novembro, o que representa um aumento de 0,7% em um mês (mais de 15.000 pessoas) e de 5,6% anual, o que equivale a 114.000 em um ano. A taxa de desemprego de novembro é a mais alta registrada desde maio de 2010. O governo presidido pelo tecnocrata Mario Monti anunciou que na próxima semana iniciará uma série de contatos com agentes sociais para reformar o mercado de trabalho e romper com o desequilíbrio entre trabalhadores com muitas garantias e empregos precários, sem nenhum tipo de segurança, como ocorre com a maioria dos jovens italianos.