Além dos três óbitos, várias pessoas ficaram feridas, incluindo duas gravemente, segundo a imprensa italiana.
O prefeito da ilha de Giglio, próxima ao local do acidente com o "Costa Concordia", revelou que a operação de retirada dos últimos passageiros e membros da tripulação apresentou complicações.
O "Costa Concordia" transportava cerca de mil passageiros italianos, 500 alemães e 160 franceses, segundo o armador, que não precisou a nacionalidade das demais pessoas a bordo.
Ao menos 200 pessoas permaneciam a bordo do navio por volta das 02H30 GMT (00H30 Brasília) de sábado, disse o prefeito da cidade de Grosseto, Giuseppe Linardi.
O navio, que zarpou essa sexta-feira de Civitavecchia, na região de Roma, encalhou em um banco de areia próximo à Giglio, no sul da Toscana.
Unidades da guarda costeira e barcos de passageiros participavam do resgate, que era coordenado pela capitania do porto de Santo Stefano e pelos carabineiros.
O navio iniciava nesta sexta-feira um cruzeiro de uma semana pelo Mediterrâneo.
Luciano Castro, um dos passageiros do "Costa Concordia", disse à imprensa italiana que por volta das 21H30 local "todos estavam jantando quando a luz apagou, houve um tranco e os pratos caíram da mesa".
Quando a luz voltou, o comandante anunciou uma avaria no gerador elétrico e garantiu um conserto rápido, mas o barco começou a adernar.
A tripulação pediu que todos colocassem os coletes salva-vidas e logo veio a ordem para abandonar o navio, revelou Castro.