Helicópteros foram usados para retirar pelo menos 50 pessoas que se refugiaram no deck do navio e se encontravam em situação delicada.
Mais de 4.200 pessoas estavam a bordo do Costa Concordia, incluindo 53 brasileiros, sendo 47 passageiros e seis tripulantes. Segundo o Itamaraty, todos sobreviveram e estão a caminho de Roma ou Milão para providenciar documentos e voltar ao Brasil.
A guarda costeira italiana informou que pelo menos três pessoas morreram na tragédia: dois passageiros franceses e um tripulante peruano.
A mídia italiana informou que o capitão do navio, Francesco Schettino, foi detido para ser interrogado pela polícia. Inicialmente, ele havia explicado que a embarcação bateu em uma rocha em um trecho do mar que, segundo as coordenadas, era seguro de se navegar.
O Costa Concordia havia deixado o porto de Civitavecchia, perto de Roma, ontem para um cruzeiro pelo Mediterrâneo, que deveria terminar em Marselha, na França, após passar por portos da Sicília, da Sardenha e da Espanha.
Gianni Onorato, presidente da operadora do cruzeiro, disse que investigações preliminares indicam que o navio se chocou com uma rocha gigante. Segundo ele, a retirada dos passageiros começou imediatamente após o choque, mas a operação foi prejudicada pela inclinação repentina do navio.
A embarcação já havia inclinado cerca de 20 graus quando as pessoas começaram a deixá-la em botes salva-vidas ou nadando.