A companhia de navegação Costa Crociere, proprietária do cruzeiro "Costa Concordia", que naufragou na sexta-feira na Itália, se apresentará como vítima em um eventual julgamento "porque, além da tragédia e do drama humanos, a empresa sofreu um prejuízo imenso", afirmou um de seus advogados.
Em declarações à imprensa, o advogado Marco De Luca, condenou o comportamento do comandante do cruzeiro, Francesco Schettino, acusado de ter desviado sem autorização a embarcação de sua rota causando o naufrágio, que provocou a morte de onze pessoas e mais de vinte desaparecidos.
O presidente da companhia, Pier Luigi Foschi, condenou publicamente o comportamento do capitão, que, além disso, abandonou o navio antes dos passageiros, violando um dos princípios básicos da navegação.
Schettino se encontra em prisão domiciliar em sua residência depois de ter permanecido quatro dias na prisão, o que gerou revolta e indignação por parte dos parentes das vítimas.