O juiz negou também ter procurado a notoriedade e a publicidade com os casos. Ele foi ouvido nesta manhã no Tribunal Supremo da Espanha, em Madrid, depois de a instituição rejeitar a anulação do julgamento por prevaricação (faltar com o dever e agir com má-fé) contra Garzón.
Tanto o Ministério Público quanto a defesa de Garzón pediram a anulação do processo. Ambos alegaram que o juiz instrutor do processo, Luciano Varela, tinha “orientado” o texto de acusação apresentado pela organização de extrema direita Manos Limpias.
Os magistrados do Supremo rejeitaram ainda o testemunho oral de juristas espanhóis e estrangeiros que defendem as mesmas teses de Garzón. Para a Corte Suprema, esses testemunhos se poderiam incluir por meio de prova documental. O único dos pedidos aceitos foi o de admitir a declaração de três pessoas relacionadas com as associações para a recuperação da Memória Histórica da Espanha.