Quando Behring Breivik pediu duas vezes sua liberdade, foram ouvidas risadas nos bancos em que se encontravam os sobreviventes e as familias das vítimas. O massacre foi "um ataque preventivo contra os traidores da pátria", e o objetivo era "defender a população de etnia norueguesa", afirmou o acusado ante o tribunal.
Behring Breivik, que disse travar uma cruzada contra o multiculturalismo e a "invasão muçulmana" da Europa, primeiro detonou um carro-bomba junto a prédios do governo em Oslo, matando oito pessoas.
Depois, disfarçado de policial, foi à ilha de Utoya, a 40 km da capital, e durante mais de uma hora matou a disparos 69 pessoas, em sua maioria adolescentes, que participavam num acampamento de verão das juventudes do Partido Trabalhista, no poder.