Mísseis dos Estados Unidos mataram nesta quinta-feira o chefe da Al-Qaeda no Paquistão, um dos principais alvos norte-americanos no instável país, procurado por ataques que mataram dezenas de pessoas, disseram funcionários. Badar Mansoor, que teria enviado combatentes ao Afeganistão e mantinha um campo de treinamento no Waziristão do Norte, foi morto em um ataque com mísseis perto da fronteira com o Afeganistão, disseram funcionários paquistaneses e um membro do próprio grupo extremista.
"Ele morreu em um ataque com mísseis durante a noite em Miranshah. A morte dele foi um importante revés para a capacidade da Al-Qaeda de atacar no Paquistão", afirmou uma graduada autoridade paquistanesa, pedindo anonimato. A morte foi confirmada por um de seus partidários. "Badar Mansoor foi morto em um ataque com mísseis", afirmou um militante.
Quatro militantes teriam morrido no ataque durante a madrugada, que atingiu uma área de Miranshah, principal cidade do Waziristão do Norte. Foi o segundo ataque do tipo no Paquistão desde que o presidente dos EUA, Barack Obama, confirmou um programa secreto com aviões não tripulados, no mês passado.
Uma graduada fonte do setor de inteligência do Paquistão descreveu Mansoor como "líder de facto da Al-Qaeda no Paquistão" após a morte de seu antecessor, Ilyas Kashmiri, em junho passado, em um ataque de um avião não tripulado.