A Defesa Civil italiana tinha prometido começar a operação na segunda-feira (13), um mês após a catástrofe. O ajuste dos tubos e válvulas, uma tarefa delicada, tinha sido adiado várias vezes devido às condições do mar.
A ligação dos reservatórios a uma ponte flutuante foi concluída quinta-feira (9) e hoje foram feitos os últimos preparativos para que se inicie a operação com segurança.
Os peritos da empresa holandesa Smit, em parceria com a italiana Neri, estão encarregados de retirar cerca de 2,4 mil toneladas de combustível que permanecem na embarcação e ameaçam o frágil ecossistema de Giglio.
De acordo com o plano de trabalho da Smit e da Neri e supondo que as condições meteorológicas continuam estáveis, as operações vão durar 28 dias ininterruptos para esvaziar os 15 reservatórios.
A remoção do combustível vai ocorrer 24 horas por dia desde que as condições meteorológicas o permitam, reiterou a proteção civil italiana. O esvaziamento dos reservatórios deve anteceder qualquer operação de recuperação do navio, que encalhou a dezenas de metros da costa e do Porto de Giglio, onde atracam as embarcações.
Na melhor das hipóteses, a retirada do navio levará entre sete e dez meses. A carcaça não deverá ser removida do litoral de Giglio antes do fim do verão de 2012 na Europa, que ocorre em setembro.