A Hungria havia requisitado mais tempo para avaliar o pacto. As revisões feitas ao plano original, apresentado em dezembro, tornaram o texto totalmente aceitável, afirmou o primeiro-ministro Viktor Orban.
As revisões incluem uma cláusula que torna o plano não obrigatório para países que não integram a zona do euro, como é o caso da Hungria, e a exclusão de uma proposta que regulamentaria a política tributária dentro do bloco. O governo húngaro considerava que a harmonização tributária dentro da UE colocaria o país em desvantagem competitiva.
A versão final do pacto fiscal deverá ser ratificada pelos chefes de Estado e de governo dos países da UE no início de março. O objetivo do acordo é impor disciplina fiscal entre os membros da UE na tentativa de evitar, no futuro, crises como a da Grécia.