Os ataques aconteceram em pelo menos cinco zonas diferentes da capital - com um balanço de pelo menos 22 mortos - e em várias cidades nas províncias de Salahedin (norte) e Diyala (centro), segundo o ministério do Interior e fontes dos serviços de segurança locais.
Este é o dia mais violento no país desde 14 de janeiro, quando um atentado suicida contra peregrinos xiitas deixou pelo menos 53 mortos na região de Basra (sul).
Mas ao contrário daquele ataque, a série de atentados desta quinta-feira parece ter como alvos as forças de segurança e os civis, e não uma comunidade religiosa em particular.
Em Bagdá, os ataques, entre 6H30 e 8H00, aconteceram nos bairros de Karrada, Dora, Kazimiya e Mansur. Cinco carros-bomba, dois ataques de homens armados contra postos de controle da políca e pelo menos seis bombas deixaram um balanço de 22 mortos e 69 feridos na capital.
Na província de Salahedin, dois carros-bomba explodiram nas cidades de Baiji e Duyail, provocando oito mortes e deixando 56 feridos.
Em Dilaya, homens armados e carros-bomba atacaram a capital Baaquba e seus arredores: seis pessoas morreram e 11 ficaram feridas.
Outros ataques provocaram mortes e deixaram dezenas feridos na província de Babilônia, em particular nos municípios de Hilla e Al Musayeb, assim como em Kirkuk (240 km ao norte de Bagdá).