O Irã acusou Israel nesta quarta-feira pelo assassinato de seus cientistas nucleares como parte de um "jogo bélico", enquanto negou sua participação nos recentes ataques a embaixadas israelenses em vários países.
O Irã "sofreu ações terroristas que incluíram a morte de vários cientistas nucleares com o apoio tácito, porém explícito, do regime israelense a grupos terroristas", afirmou o embaixador do Irã na ONU, Mohammad Khazaee. Em uma declaração dirigida ao Conselho de Segurança da ONU, o diplomata afirmou que Israel "foi autorizado a cometer esses crimes com toda a impunidade". "Essas operações, assim como as acusações de atos de violência (contra Teerã), fazem parte de um jogo bélico realizado por este regime contra o Irã", explicou Mohammad Khazaee. Israel já tinha acusado na semana passada o Irã e o Hezbollah de terem efetuado ataques a bomba contra as embaixadas israelenses na Índia, na Geórgia e na Tailândia. As especulações de que Israel planeja um ataque às instalações nucleares iranianas aumentam à medida que esquentam as tensões em torno do programa nuclear do Irã.
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Irã protesta na ONU contra "jogo bélico" de Israel
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