"Nem Irã, nem Hezbollah. Síria islâmica." ou "Vá embora, Bashar (al Assad, presidente sírio)!" e "Vá embora, carniceiro!" foram algumas das frases que gritaram os presentes, enquanto Haniyeh permanecia imóvel.
Durante anos, o Hamas recebeu o apoio do regime sírio em sua luta contra Israel e seu aparelho político tem base em Damasco. Segundo informações da imprensa, o chefe dessa célula, Khaled Mechaal, e outros representantes políticos do movimento já não residem na capital síria.
Até agora, a liderança política do Hamas se negou a criticar o presidente sírio. No entanto, ultimamente parecem ter surgido divergências no Hamas sobre a estratégia a ser seguida pelo movimento palestino.
O regime sírio reprime violentamente a revolta sem precedentes iniciada em meados de março do ano passado. Nestes 11 meses, ao menos 7,6 mil pessoas, a maioria civis, morreram em consequência da repressão, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, uma organização sediada em Londres.