O índice de desemprego na Eurozona aumentou a 10,7% em janeiro, contra 10,6% registrado em dezembro de 2011, anunciou a agência europeia de estatísticas Eurostat.
Em janeiro do ano passado, a taxa de desemprego no bloco dos 17 países que adotaram o euro foi de 10,0%. Depois da Espanha, o país com o segundo maior índice de desemprego é a Grécia (19,9% em novembro de 2011), seguida por Irlanda e Portugal (14,8% cada).
Estes quatro países integram ao lado da Itália o grupo dos PIIGS europeus, um acrônimo utilizado para definir as economias mais ameaçadas e fragilizadas pela crise da dívida europeia. Três destes países foram resgatados por créditos da União Europeia e todos adotaram medias rígidas de austeridade exigidas pela UE.
As menores taxas de desempregos foram registradas na Áustria (4,0%), Holanda (5,0%) e Luxuemburgo (5,1%).