Os Estados Unidos estão "muito preocupados" com os recentes ataques atribuídos à Al-Qaeda no Iêmen, onde mais de 100 soldados morreram, apesar de não ver nisso uma ameaça à estabilidade do governo, afirmou o Pentágono nesta segunda-feira.
O novo presidente, Abd Rabbo Mansur, fez da luta contra a Al-Qaeda uma prioridade de seu mandato de dois anos. Mas no mesmo dia de sua posse, em 25 de fevereiro, a rede terrorista matou em Mukalla (sudeste) 26 soldados da Guarda Republicana, corpo de elite do exército.
Desde então, os ataques atribuídos à Al-Qaeda multiplicaram-se para culminar no domingo em um forte atentado contra um quartel de Kud na província de Abyan (sul), que matou 103 soldados e deixou dezenas de feridos, segundo os últimos dados de fontes militares.
Little, no entanto, relativizou as consequências deste avanço da Al-Qaeda. "O governo iemenita enfrenta esses problemas há algum tempo em algumas partes do país e evitamos concluir que isso coloque em questão a estabilidade do governo iemenita", comentou. Os Estados Unidos cooperam estreitamente com as autoridades do Iêmen na luta antiterrorista.