"Sim à saída imediata da prisão de Hanaa Chalabi!", diziam, apresentando fotografias da prisioneira palestina, de 30 anos. Outros protestos foram realizados na barreira de Qalandiya na Cisjordânia, entre Ramallah e Jerusalém, convocados por grupos de defesa dos direitos da mulher.
O Exército israelense usou jatos d'água e um veículo amplificador de som para dispersar a manifestação, que terminou com pedras atiradas por alguns jovens em soldados, que responderam com o lançamento de granadas de gás lacrimogêneo.
Em Jerusalém Oriental ocupada e anexada por Israel, centenas de mulheres e alguns homens agitaram bandeiras palestinas na principal entrada para a Cidade Velha.
Hanaa Chalabi havia sido libertada em outubro, durante uma troca de 1.027 prisioneiros palestinos, entre eles 27 mulheres, pelo soldado israelense Gilad Shalit, que ficou em poder, durante mais de cinco anos, do movimento islamita Hamas, na Faixa de Gaza.
Acusada pelo Exército israelense de ser uma "agente mundial da jihad", ela foi novamente presa no dia 16 de fevereiro em Burqin, norte da Cisjordânia, e colocada sob detenção administrativa por seis meses - medida que pode ser renovada por tempo indeterminado.
A pena foi reduzida, domingo, a quatro meses, por um tribunal militar israelense.