A pesquisa, financiada pelo National Cancer Institute (NCI), aparece na revista do órgão federal de saúde.
Os pesquisadores reconstituíram o padrão de consumo de cigarro entre as pessoas nascidas de 1890 a 1970, e aplicaram um modelo sobre a frequência de câncer de pulmão neste grupo.
"Estes resultados dão uma ilustração convincente dos efeitos devastadores do cigarro em nosso país e da enorme vantagem em se reduzir a taxa de tabagismo", destacou o doutor Robert Croyle, diretor da divisão de controle do câncer do NCI.
"Apesar dos importantes progressos na luta contra o tabagismo, não podemos diminuir nossos esforços" em uma das grandes prioridades médicas, científicas e de saúde pública, disse Croyle.
"Este estudo representa a primeira tentativa de quantificar o impacto das restrições ao cigarro sobre a mortalidade por câncer pulmonar...", destacou o doutor Suresh Moolgavkar, do Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, principal autor do estudo.