Depois de quase uma semana em Cuba para tratamento de câncer, Chávez voltou para a Venezuela na manhã de ontem. E veio em forma para lutar. O presidente de 57 anos chamou seu adversário na campanha eleitoral, o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles, de "vagabundo" e disse que ele era parte de um plano apoiado pelos EUA para desestabilizar o país, no caso de Chávez obter um novo mandato.
O presidente venezuelano disse ainda que ordenou às forças de segurança estatais para monitorar os aliados da oposição para qualquer sinal de sabotagem contra a eleição de 7 de outubro.
Ambos os lados têm trocado acusações em uma corrida presidencial cada vez mais polêmica. Mas Capriles e seus partidários terão de estar especialmente em guarda contra os grupos radicais governistas, conhecidos por intimidar os oponentes. Chávez desautorizou esses grupos, embora tenha feito pouco para controlá-los, segundo seus críticos.