A secretária defendeu “passos específicos para consolidar a segurança mútua”, ajudando os exércitos a melhorarem o modo como operam em conjunto “para garantir a segurança das rotas marítimas e em matéria de mísseis de defesa” e a coordenação “das respostas às crises”.
Hillary disse ainda que quer discutir estratégias para evitar que o Irã desenvolva uma arma nuclear e limitar a interferência de Teerã nos assuntos dos seus vizinhos.
A chefe da diplomacia norte-americana disse também que deseja trabalhar com os seus homólogos do CCG para acabar com a violência na Síria e sublinhou a importância destes encontros, na véspera da reunião dos “amigos da Síria” em Istambul.
Os Estados Unidos suspeitam que o Irã fornece armas ao regime sírio para reprimir os protestos que já causaram, segundo as Nações Unidas, mais de 9 mil mortos desde março de 2011.
Hillary falou ainda que quer, juntamente com as autoridades dos países do Golfo, "acabar com o derramamento de sangue na Síria, apoiar as transições políticas nos países do Norte de África e da região e integrar totalmente o Iraque nesta região”.
Segundo um responsável do Departamento de Estado, Hillary teria pedido nos seus encontros com responsáveis sauditas o reforço das sanções contra o Irã, assim como o envio de ajuda humanitária para a Síria e os esforços para levar a oposição síria a apresentar uma visão unida para o futuro