Já a Pessach, uma das principais festas da comunidade judia, que dá lugar a vários rituais, recorda o êxodo do povo hebreu do Egito. Dura sete dias a partir do pôr do sol desta sexta-feira.
Segundo os Evangelhos, o judeu Jesus foi traído poucas horas depois de ter compartilhado da tradicional ceia de Pessach com seu discípulos. Foi condenado à morte por Pôncio Pilatos e obrigado a carregar a cruz até o local de sua crucificação, no monte Gólgota, fora das muralhas da cidade.
A cada Sexta-feira Santa, segundo dia do Tríduo pascal que terminará no domingo, milhares de cristão do mundo inteiro realizam uma peregrinação à Cidade Velha de Jerusalém, no setor oriental da maioria árabe ocupado por Israel desde junho de 1967.
Com a aproximação destas festas para os cristãos e os judeus, Israel anunciou o fechamento, de sexta a domingo, dos pontos de controle que permitem o acesso a seu território a partir da Cisjordânia ocupada, limitando o acesso apenas aos casos humanitários.
Como todos os anos, Israel autorizou a 500 cristãos da Faixa de Gaza a ir a seu território e à Cisjordânia ocupada durante a Páscoa.
Mais de 20.000 cristãos da Cisjordânia receberam uma permissão especial para visitar Jerusalém até o final da próxima semana, segundo um comunicado militar.
Os cristãos representam mais de 18% da população da Terra Santa em 1948, data da criação do Estado de Israel, mas atualmente são apenas 2%.