Notícias similares a respeito da possibilidade de Chávez buscar tratamento no Brasil surgiram no ano passado, depois que o presidente admitiu em junho que os médicos cubanos haviam retirado um tumor do tamanho de um bola de beisebol de sua área abdominal. Chávez continuou sendo tratado em Cuba, para onde retornou após o reaparecimento da doença dois meses atrás.
Durante sua luta contra o câncer, ele prometeu uma recuperação completa e insiste estar apto o suficiente para permanecer no poder. As autoridades venezuelanas, no entanto, deram poucos detalhes sobre a saúde do presidente e não revelaram o tipo ou estágio da doença que ele enfrenta, o que levantou dúvidas em relação à sua capacidade de concorrer à eleição, marcada para outubro.
Nelson Bocaranda, do jornal venezuelano El Universal, escreveu na sexta-feira no microblog Twitter que uma equipe de segurança presidencial havia partido para São Paulo para preparar a admissão de Chávez no Hospital Sírio-Libanês. De acordo com Bocaranda, o presidente teria passado por uma "emergência" médica em sua última temporada em Cuba que deixou os médicos "bastante nervosos", mas foi eventualmente superada. Por email, o jornalista disse que "o tratamento em Cuba é o que está provocando" a transferência apressada para o Sírio-Libanês.