O USS Abraham-Lincoln e sua escolta estão no Mar de Omã, enquanto que o USS Enterprise está em trânsito no Golfo de Aden, de acordo com o capitão.
O Entreprise substituiu o USS Carl Vinson, que acaba de deixar a área e se prepara para efetuar manobras conjuntas com a Marinha indiana na baía de Bengala, antes de retornar à costa oeste dos Estados Unidos.
Cada porta-aviões, acompanhado por destróieres, cruzadores e submarinos de ataque, tem a capacidade de embarcar cerca de 80 aviões e helicópteros.
A presença naval americana nas proximidades das águas iranianas é caracterizada como de "rotina" pelo Pentágono, cuja política é a de manter permanentemente uma média de 1,7 porta-aviões na região.
O Abraham-Lincoln e o Enterprise podem passar pelo Estreito de Ormuz, passagem para o Golfo, a qualquer momento. Eles também fornecem apoio às operações aéreas no Afeganistão, onde a temporada de combates deve reiniciar na primavera.
No início de janeiro, Teerã ameaçou atacar os navios militares americanos, caso se aventurassem a cruzar o Golfo. Este alerta trouxe a possibilidade de um eventual bloqueio do Estreito de Ormuz, entrada estratégica para o transporte marítimo de petróleo. Contudo, o Abraham-Lincoln retornou em segurança do Golfo no final de janeiro.