O plano para pôr fim à crise, defendido pelo emissário internacional Kofi Annan e aceito por Damasco, também prevê um cessar-fogo, oficialmente em vigor desde 12 de abril, e a libertação de detidos pela revolta iniciada em março de 2011. Segundo a Sana, 4 mil prisioneiros já foram libertados desde novembro de 2011.
A agência também informa que um "grupo terrorista armado" causou a explosão neste sábado ao amanhecer de um oleoduto perto de Abu Hamam, na província de Deir Ezzor (leste), provocando um incêndio.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), as forças governamentais realizaram neste sábado inspeções e detenções na província de Deraa (sul), onde foram ouvidos tiros.
Autoridades e opositores se acusam mutuamente de violar diariamente o cessar-fogo que entrou em vigor no dia 12 de abril. Na sexta-feira, a violência deixou 46 mortos, 29 deles civis, cinco dias após a chegada dos primeiros observadores enviados pela ONU para vigiar a trégua, segundo o OSDH.