Os deslocamentos horizontais e verticais das placas tectônicas poderiam ser identificados ainda no decorrer do terremoto, o que representaria uma vantagem quando o epicentro se situasse perto da costa, onde a ocorrência de um tsunami daria pouco tempo de reação.
Os instrumentos sismológicos tradicionais são comparativamente mais lentos em gerar uma estimativa completa de um tremor de terra e tendem a subestimar a magnitude de sismos importantes, segundo os pesquisadores.
Os dados de sistemas de posicionamento global, por outro lado, permitiriam produzir um alerta de tsunami mais detalhado, avaliou a equipe do GFZ, que participa do congresso anual da União Europeia de Geociência (EGU), que se celebra em Viena até a próxima sexta-feira.
Para Babeyko, tal sistema seria "um instrumento preciso em todas as regiões expostas a sismos e tsunamis".
Em 11 de março do ano passado, um terremoto de magnitude 9, seguido de um enorme tsunami, devastaram o nordeste do Japão, deixando 19.000 mortos e provocando um incidente importante na usina nuclear de Fukushima, situada perto do epicentro.