O líder cubano Fidel Castro criticou nesta sexta-feira o presidente americano Barack Obama por assumir o papel de "tribunal" e "carrasco", em referência à operação que levou à morte de Osama Bin Laden.
"Ao completar o primeiro ano do assassinato de Bin Laden, Obama compete com seu adversário (o republicano) Mitt Romney na justificação daquele ato perpetrado numa instalação próxima à Academia Militar do Paquistão, um país muçulmano aliado dos Estados Unidos," afirma Fidel em mais um artigo publicado na imprensa oficial.
"Ninguém que é honesto jamais estará de acordo com os atos terroristas, mas por acaso tem o presidente dos Estados Unidos o direito de julgar e o direito de matar? De converter-se em tribunal e, ao mesmo tempo, em carrasco e realizar tais crimes, num país e contra um povo situados do lado oposto do planeta?".
"Não há dúvidas de que Obama foi cristão (...) mas viajou rapidamente ao Afeganistão como se o mundo ignorasse os assassinatos em massa, a queima de livros que são sagrados para os muçulmanos e os ultrajes aos cadáveres das pessoas assassinadas", enfatizou.
Fidel criticou igualmente os "colossais gastos da guerra de Obama que o mundo paga". "Quem arca com esse enorme gasto, que já passa dos 15 milhões de dólares? Isso é o que oferece à humanidade o ilustre Prêmio Nobel da Paz", concluiu.
"Ao completar o primeiro ano do assassinato de Bin Laden, Obama compete com seu adversário (o republicano) Mitt Romney na justificação daquele ato perpetrado numa instalação próxima à Academia Militar do Paquistão, um país muçulmano aliado dos Estados Unidos," afirma Fidel em mais um artigo publicado na imprensa oficial.
"Ninguém que é honesto jamais estará de acordo com os atos terroristas, mas por acaso tem o presidente dos Estados Unidos o direito de julgar e o direito de matar? De converter-se em tribunal e, ao mesmo tempo, em carrasco e realizar tais crimes, num país e contra um povo situados do lado oposto do planeta?".
"Não há dúvidas de que Obama foi cristão (...) mas viajou rapidamente ao Afeganistão como se o mundo ignorasse os assassinatos em massa, a queima de livros que são sagrados para os muçulmanos e os ultrajes aos cadáveres das pessoas assassinadas", enfatizou.
Fidel criticou igualmente os "colossais gastos da guerra de Obama que o mundo paga". "Quem arca com esse enorme gasto, que já passa dos 15 milhões de dólares? Isso é o que oferece à humanidade o ilustre Prêmio Nobel da Paz", concluiu.