A secretaria da Assembleia Nacional venezuelana revidou nesta segunda-feira as fortes acusações do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe contra o mandatário Hugo Chávez, a quem chamou de "assassino" ao responsabilizá-lo pela insegurança que aflige o país.
"Uribe, quantos mortos tem em seu governo narcoparamilitar. Respeite o Presidente Chávez. Aqui estamos para defendê-lo com unhas e dentes", acrescentou outro tweet em resposta à chuva de acusações intempestivas feitas no domingo pelo colombiano, também por meio de sua conta na rede social.
"Chávez(assassino) quer deixar impune o assassinato de 19 mil venezuelanos por ano"; "Chávez(assassino) quer esconder o sequestro de mais de mil pessoas por ano", ou "Chávez (Ditadura) sabe que pode perder e apela para o discurso contra a burguesia, ignorando os burgueses corruptos do governo", são algumas das mensagens publicadas pelo colombiano em sua conta @AlvaroUribeVel.
Ambos os líderes mantêm relações tensas. Pouco antes de deixar o poder em meados de 2010, Uribe acusou Chávez de permitir a presença de guerrilheiros colombianos na Venezuela, o que levou ambos os países a romperem relações, restabelecidas com a chegada de Juan Manuel Santos à Presidência da Colômbia.
O lema "CaprilesPresidente" também foi utilizado por Uribe nos tweets de domingo, que antecederam declarações como "tomara que a Venezuela garanta liberdade a todos os cidadãos e não somente ao ditador e a seus amigos".
Em uma mensagem postada domingo à noite no Twitter, Capriles Radonski parece se distanciar de Uribe: "Os problemas dos venezuelanos serão resolvidos pelos venezuelanos e nosso caminho é a democracia e votos em 7 de outubro!", escreveu o governador do estado de Miranda (norte).