Ao final da manifestação, em que houve incidentes de destaque, a oposição destacou "o direito do povo bareinita à autodeterminação". "Toda decisão que afete a soberania do Bahrein (...), sem consultar o povo atavés de referendo (...) representativo será nula", acrescentou a oposição em um comunicado.
A oposição acusa as autoridades de tentar, com este projeto de união, "esquivar" suas responsabilidades diante da "profunda crise política e constitucional" que o país vive desde a repressão sangrenta, no ano passado, de um movimento de protesto que pedia a instauração de uma monarquia constitucional.
Na repressão do movimento, em março de 2011, participaram fontes sauditas, que apoiaram a dinastia sunita no poder perante os protestos animados pelos xiitas, majoritários neste pequeno país do Golfo.
As seis monarquias do Golfo decidiram nesta segunda-feira, ao fim de uma cúpula em Riad, prosseguir o estudo de um projeto de união, que poderia fundir em um primeiro momento a Arábia Saudita e o Bahrein. A oposição xiita do Bahrein, apoiada pelo Irã, se opõe firmemente ao projeto.