De acordo com Cohen, o contrabando de armas para Gaza ocorre principalmente com a Líbia, "uma nova porta do inferno", com uma enorme quantidade de lança-mísseis portáteis e de foguetes. "Israel e Egito enfrentam uma grave situação de segurança no Sinai, a partir de onde grupos terroristas desejam nos atacar, principalmente com o lançamento de foguetes contra Eilat", um balneário israelense no Mar Vermelho, acrescentou o chefe do Shin Beth.
O chefe do Shin Beth mencionou também a prisão de 2 mil suspeitos palestinos no ano passado e que 28 células que planejavam o sequestro de israelenses, quase todas elas ligadas ao Hamas, foram desmanteladas.
Com relação à utilização de vírus de computadores para atacar outros países, Cohen disse que nesta área existe "uma corrida para a capacitação há vários anos, e cada Estado tenta alcançar sua própria capacidade neste domínio".
Cohen revelou que o governo israelense havia encarregado em 2004 o Shin Beth da tarefa de garantir a segurança das principais infraestruturas nacionais, como a rede de abastecimento de água ou as instituições financeiras.