No entanto, o presidente demonstrou que as discussões em Moscou podem não avançar tanto quanto o desejado. "Nós não estamos esperando milagres na próxima reunião", disse Ahmadinejad. "Haverá áreas de trabalho que vão na direção certa e vamos trabalhar para que se chegue a um acordo construtivo."
Segundo Ahmadinejad, não está em discussão a proposta, negociada em 2010 pelo Brasil, para que outro país desenvolva o enriquecimento de urânio e entregue o material aos iranianos. "Essa proposta não foi novamente apresentada. Mas aliviaria a situação e ajudaria a criar confiança", disse ele.
Como em ocasiões anteriores, o presidente negou o desenvolvimento de bombas atômicas no Irã. Segundo ele, as suspeitas contra o país são motivadas por questões políticas. De acordo com Ahmadinejad, o programa nuclear desenvolvido pelos iranianos tem fins pacíficos. Ele reclamou das sanções ao Irã que envolvem as áreas econômica, financeira, comercial e militar.
"A minha pergunta é: qual dos problemas do mundo é resolvido com essas sanções? Será que elas trazem segurança? Elas garantem a observação dos direitos humanos ?", completou o presidente do Irã.